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Logística reversa prefeituras do Paraná
Logística reversa prefeituras do Paraná

Logística reversa é realidade ainda distante das prefeituras do Paraná

Municípios afirmam não saber o que fazer com lâmpadas, pilhas e pneus. Lei exige que fabricantes recolham esses produtos

21/08/2013 | 00:10 | MARIA GIZELE DA SILVA, DA SUCURSAL

 

Se o lixo comum já é um problema em qualquer cidade, a destinação ambientalmente correta de resíduos como pneus, lâmpadas, pilhas, entre outros, é um desafio ainda maior. A Política Nacional de Resíduos Sólidos completa três anos neste mês e uma das exigências da lei é a logística reversa, ou seja, a devolução deste tipo de material para a indústria que o originou. O problema é que nem todos os fabricantes resgatam os resíduos. Nesses casos, as prefeituras ficam sem saber o que fazer com esse lixo. O destino, quase sempre, é o aterro sanitário.

Para buscar sanar o problema, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) se reuniu com representantes de 86 municípios paranaenses responsáveis por 90% do lixo gerado no estado. A meta é evitar que resíduos recicláveis parem nos lixões e contaminem ainda mais o meio ambiente.

Em Irati, barracão municipal abriga 70 mil lâmpadas usadas

Segundo o secretário Luiz Eduardo Cheida, da Sema, dentro de dois meses as prefeituras deverão apresentar locais apropriados para armazenar os resíduos pós-consumo. Enquanto isso, a secretaria tentará amarrar pré-acordos com os setores industriais para que eles possam coletar os resíduos e dar uma destinação correta a eles. “Nossa expectativa é que até o final do ano estejamos com os acordos firmados”, afirma Cheida.

Se essa meta se concretizar, o Paraná vai largar na frente do país, já que até o momento somente o setor de embalagens de lubrificantes assinou acordo setorial com o Ministério do Meio Ambiente. “O Estado tem autonomia para fazer os acordos próprios”, diz o secretário.

Depósito

A prefeitura de Irati, no Centro-Sul do estado, se antecipou ao pedido da Sema e criou um depósito específico para lâmpadas usadas. O local já armazena 70 mil unidades que, se fossem jogadas no aterro, contaminariam o solo com metais pesados como mercúrio e chumbo, explica o secretário do Meio Ambiente de Irati, Osvaldo Zaboroski.

Em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, as lâmpadas vão parar na cooperativa de reciclagem e no aterro municipal. Só os órgãos da prefeitura geram em torno de 750 lâmpadas usadas por mês. Segundo a engenheira ambiental do município Lorena Taborda Bonfim, a partir da próxima licitação para compra de lâmpadas, o edital exigirá que os fornecedores se responsabilizem pela coleta e reciclagem das lâmpadas inservíveis. O Paraná tem 300 mil lâmpadas que aguardam destinação final, segundo a Sema.

 fonte: 

https://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/meio-ambiente/conteudo.phtml?id=1401452

Comentário

Resíduos sólidos são grande problema para qualquer cidade, o problema é que nem todas as empresas resgatam os resíduos. Nesses casos, as prefeituras ficam sem saber o que fazer com esse lixo. Que sempre vai parar em um aterro sanitário. A meta é evitar que resíduos recicláveis parem nos lixões e contaminem ainda mais o meio ambiente segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), conscientizar a população a fazer sua parte, pois todos nos queremos viver com qualidade de vida melhor.