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Case HP
Case HP

Desde 2002, a HP usa a logística reversa no Brasil para coletar produtos e suprimentos de sua marca. Começou com pilhas e baterias, que são encaminhadas para um centro de reprocessamento nos EUA. Depois vieram os cartuchos e toners e hoje a empresa também aceita equipamentos de sua marca. Além disso, criou um programa de sustentabilidade ambiental em 2007, para engajar funcionários e colaboradores nas estratégias ambientais e sociais a seus negócios.
         Para Kami Saidi, diretor de operações para o Mercosul da HP Brasil, esses procedimentos são apenas a etapa final de um processo que começa com o design para o meio ambiente (DFE), isto é, a concepção de produtos, processos ou instalações em três perspectivas: eficiência energética para a fabricação e uso; opção por materiais que gerem menos impactos e mais valor no fim de vida, e desenho para a desmontagem, prevendo a identificação e reciclagem dos componentes.
         Como exemplo de concepção de produtos mais sustentáveis, Saidi cita o sistema de impressão frente-verso em todas as impressoras a laser da marca, que diminui o consumo de papel e de energia. Mas ele avisa: nem sempre é fácil eliminar matérias-primas tóxicas ou reduzir a variedade de materiais. Hoje, exemplifica, mais de mil tipos de plásticos entram na linha de produção da HP. A diminuição depende de pesquisas, para encontrar substitutivos à altura.
         Com 60% participação no segmento das impressoras, a empresa eliminou o isopor das embalagens, para dar lugar a mais ecológica polpa de celulose, que aproveita papéis usados em testes de impressão na produção. "Viabilizamos indústrias de polpa, por transportarmos mais de 3 milhões de impressoras no Brasil." O redesenho das embalagens também reduziu o peso, de 374 gramas para 134, com ganhos no transporte.
          A HP, diz ele, está implantando 55 centros de serviços no país que serão elos da logística reversa. A empresa desenvolveu o HP Smart Bin, que usa a tecnologia de radiofrequência (RFID) para transmitir dados por ondas de rádio sobre as baterias, cartuchos de tinta e, futuramente, toners, depositados nos coletores. Com isso, ao atingir determinado peso, automaticamente o material é retirado e o coletor, substituído.

Fonte: Conselho de Logística Reversa do Brasil - https://www.clrb.com.br/noticia_051.php

Postado há 4th October 2010 por Cláudia Kessler.

Comentário pessoal:

Isso mostra que uma empresa pode produzir produtos de ótima qualidade, com preço justo. E ainda manter um projeto que dura até hoje.

Um dos grandes desafios de qualquer parte da logística é melhorar cada processo que parece ser bom suficiente para ser melhorado. A alteração das embalagens não tirou a segurança dos produtos e baixou os custos de operações outro desafio para o setor em estudo.